
Liderança Situacional é um modelo de gestão desenvolvido nos Estados Unidos, na década de 1960, que se baseia em adaptar o estilo de liderança de acordo com o perfil dos liderados e com as situações que se apresentam ao longo do caminho.
À medida que as empresas enfrentam desafios sem precedentes, desde a globalização até a revolução digital, a capacidade de adaptação se torna uma competência crucial em todos os aspectos, especialmente para quem desempenha papéis de liderança, afinal, o mundo corporativo é cada vez mais diverso e multifacetado.
Criado por Paul Hersey e Kenneth Blanchard, o modelo já foi bastante difundido pelo universo corporativo, mas, segundo Simone Martins, sócia da consultoria PlugRH, ainda há quem o desconheça.
Para a especialista, trata-se de um conceito desafiador para ser implementado, mas extremamente necessário e atual, especialmente no aspecto diversidade. “O principal desafio está em saber identificar os diferentes níveis de maturidade e desenvolvimento dentro de um grupo diversificado”, explica. Ou seja, mais uma competência a ser desenvolvida pela liderança: a sensibilidade.
Para pequenas e médias empresas, que frequentemente lidam com limitações de recursos, a liderança situacional se mostra uma aliada valiosa. “A gestão do tempo, o desenvolvimento do liderado e o aumento da produtividade tendem a melhorar com a implementação desse modelo”, ressalta.
Outro benefício da liderança situacional está na melhora do clima organizacional. “Apesar de não haver estudos que correlacionem liderança situacional e retenção de talentos, o que vemos na prática é que quando o liderado tem em seu líder um olhar diferenciado para seu desenvolvimento, para seu aprendizado, para o feedback constante, para seu amadurecimento profissional, as chances de retenção são gigantes”, relata.
Em uma consultoria realizada pela Plug RH, foi possível observar essas melhorias de perto. “Tivemos um caso em que mentoramos um líder comercial para perceber as diferenças de cada membro da equipe e adaptar sua abordagem às necessidades individuais e os resultados mudaram significativamente”.
Simone Martins detalha que a forma como aquele líder estimulava um profissional competitivo, aguerrido e cheio de iniciativa não poderia ser a mesma para estimular um profissional mais colaborativo, mais analítico e menos agressivo.
“Quando ele percebeu essas sutilezas e adaptou sua forma de liderar, ambos os liderados tiveram performances excelentes, mas estimulados de forma diferente. Esta é a grande sacada da liderança situacional”, ressalta.
Para Simone Martins, este é um caminho promissor para empresas de todos os portes que desejam otimizar seu desempenho e reter talentos. Adaptabilidade, compreensão das necessidades individuais e desenvolvimento contínuo são os pilares que sustentam este modelo, tornando-o uma ferramenta essencial para líderes que buscam se destacar em um ambiente dinâmico e diversificado.
No entanto, é preciso aplicar o modelo com o suporte de quem domina as técnicas necessárias. A Plug RH está no mercado há seis anos e coleciona inúmeros casos de sucesso. Com consultorias personalizadas, serviços adaptados às necessidades organizacionais e consultores especializados, a Plug RH tem como missão gerar soluções de gestão de pessoas, ajudando as empresas a desenvolver e aprimorar suas estratégias para alcançar melhores resultados.
A Plug RH desenvolveu a Jornada de Líderes, um programa inovador, com uma metodologia única e projetado para lideranças de todos os níveis. Com uma abordagem totalmente personalizável, a jornada é baseada em avaliações individuais e necessidades organizacionais específicas, ajudando na formação contínua de líderes preparados para os dias atuais.